sexta-feira, 6 de março de 2009


COISAS A SEREM DITAS A NÓS, POR NÓS.

Tem gente que morre jovem
Quando meio sem saber;
Escolhe o caminho errado,
Pra na vida percorrer.

E perde oportunidades,
Motivos pra ser feliz...
E vive uma vida vazia,
Tornando-se tão infeliz.

Existem muitas pessoas
Morrendo aos 20 anos de idade,
Mas que só são enterradas,
Aos 80, na verdade.

Tem gente demais passando pela vida
Sem enxergar o valor,
Dessas coisas tão simples
Escondidinhas no amor.

Amor ao diferente
A quem não sabe valorar,
O sorriso de uma criança
Que sorrir com o olhar.

O pulo desajeitado do gato
A algazarra do cachorro,
O canto do passarinho
A pluralidade do povo.

Tem tanta gente com problemas,
E o que fazemos nós?
Fazemos de conta que não vemos,
Calamos a nossa voz.

Dizemos pras pessoas
O que gostaríamos de ouvir,
E vamos inventado
Novos modos de agir.

A vida só tem valor
Com o valor do TER,
(E se não temos),
Ficamos tão infelizes
Que passamos a sofrer.

By
Guaracy Clementino
.

POEMA DE ARACAJÚ.

Na pousada dos corais,
Deitado em baixo da figueira;
Um Sartre aquecendo a mente...
É bom ficar de bobeira.

Alimentando a alma
Com a beleza do mar,
Aracajú é uma cidade,
A qual, pretendo voltar.

Na praia dos Náufragos,
Na barraca Paraty;
Ainda eu volto lá
Pra olhar o mar com ti.

Na barraca do Baiano
Vamos comer guaiamum,
E se os caranguejos sumirem,
Seremos entre os culpados, mais um.

Vamos ao Show do Jota Quest
Lá na orla de Atalaia
Eu visto as minhas rimas
Você faz poemas de saia.

Vamos brincar de estátuas?
Eu quero ser um Juscelino.
Vou fazer outra Brasília
Lá no sertão nordestino.

E se você me xingar
De poeta de uma rima só,
Eu não vou te levar
No estreito de Xingo.


By
Guaracy Clementino

MEU CORAÇÃO DE BRASILIA


Gosto tanto de ti Brasília!
Mesmo que lá de longe digam:
“Que aqui é o cú do mundo”,
Nem por um segundo,
Eu sairia pelos fundos.

As palavras,
São gastas e pouca
Para escrever no papel
O que não te digo com a boca.

Tu tens braços de catedrais,
Tens olhos de avião...
Eis uma esplanada inteira,
Dentro do meu coração.

Capital da esperança
Bem no planalto central,
Gosto de você Brasília,
De janeiro ao natal.

Escrevo frases com os olhos
De puro encantamento,
Essa cidade tão linda,
É mesmo um monumento.

Tem gente de toda parte
Povo bom, trabalhador...
Mas há aquelas figuras
Que te fazem um horror.

Mãe de tantos ladrões,
Viúva da cidadania
“Tudo termina em pizza”,
Isso vai mudar um dia!

Todos aqui somos muitos
Brasileiros a sonhar
Que a paz do universo
Nasça no Paranoá.

By
Guaracy Clementino.
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