segunda-feira, 12 de outubro de 2009


EM NITROGÊNIO LÍQUIDO(196°C)

Quem te viu partir
Não vai te vê voltar,
Porque a pessoa que foi,
Na certa irá mudar.

Viverá outras histórias,
Sentirá outros amores...
E na certa provará,
Da vida outros sabores.

Construirá novos sonhos
Amará outras realidades
Caminhará sozinha
Nas ruas de outras cidades.

E sentirá saudades
Das coisas que aqui deixou
E saboreará as lembranças
Que o coração guardou.

Não vai pestanejar
Quando tiver que escolher.
É melhor arriscar,
Do que a chance, perder.

E passará os dias,
Os meses e a solidão...
E no fundo restará,
Lembranças de uma ilusão.

De uma história antiga
De mar jogado na pedra
E de um sentimento líquido
Que nem nitrogênio empedra.

E a falta que me fazesses
Ninguém irá saber
Porque te desenharei com palavras
Nos versos que sei fazer.

By
Guaracy Clementino

domingo, 11 de outubro de 2009


AMOR DE FÊNIX EM TEMPOS DE IPÊ

Tu flores,
Ô flora!
A tua distância é saudade
De um coração que chora.

São tuas lágrimas que regam
Os ipês da solidão,
Que amarele de pétalas,
Cada centímetro do chão.

O vento no mês de outubro
Solta pétalas pelo ar
Quem sabe se essas pétalas
Não vão te encontrar

Você pode beijar
Cada boca que encontrar,
Mas o sabor de um CORNETTO,
Só na nossa boca há.

Nosso beijo ninguém beija,
Tava escrito no muro,
Como se fosse possível
Adivinhar o futuro.

Você é pra sempre minha,
Eu sou pra sempre teu...
Mas porque será que parece,
Que alguma coisa morreu?

Esse nosso amor de fênix
Que renasce do morrer.
Talvez traga em si,
O nosso modo de ser.

Com os dentes cerrados
A boca seca de saliva
Você vai ser pra sempre
A minha cannabis sativa

Um de cá...
Outro de lá...
A vida segue sem fim.
Nas surpresas do mundo,
Há uma história em mim.

By
Guaracy Clementino.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009


ALGO DE OUTRA VIDA

Sei lá!
Parei de olhar.
Havia muitos mistérios
Que eu não sabia explicar.

Foi como um sonho antigo
Coisas de outra encarnação
É como se fostes um grande amor
Vindo em minha direção.

Melhor declinar
Temos muito aperder
Somos nessa vida
O que nascemos pra ser.

Uma página virada
De um história antiga
Vamos deixar no passado
Os sinais de outra vida.

É difícil não questionar
Aquilo que não tem explicação,
Mas quem vai entender,
As coisas do coração?

Na imaginação te levei
Onde ninguém te levou,
Fiz desenho de giz
Na calçada do amor.

A vida nos toca
Sem muita explicação
Não tente entender
Aquilo que não tem razão.

Somente viva!
Deixe tudo caminhar
Há sempre um bom motivo
Para uma lágrima no olhar.

Eu não sei cantar,
Eu não sei falar...
Como eu vejo a vida;
São esses poemas soltos no ar.

By
Guaracy Clemetinino
.

quinta-feira, 23 de julho de 2009


A ESTRELA DO CINE DIN2A

Quando forem ao cinema
Não se esqueçam de reparar;
Que a Jennifer Love Hewitt e Pollyana,
Tem na verdade o mesmo olhar.

Os sorrisos se parecem,
Também,
Mas o sorriso de olhos abertos,
Só a pollyana tem.

A boca é quase igual.
Pollyana desemprega dentista
Sorriso branco assim,
Só em capa de revista.

O corte de cabelo
Lembra muito bem,
Que ter uma beleza única,
Não é privilegio de ninguém.

O nariz de uma,
Já foi operado da pra ver.
Mas pequenas diferenças,
Tem de fato que haver.

Eu fico com a Pollyana
Minha bela coleguinha,
Que mesmo cheia de fases
É de fato uma gracinha.

Colegas ficam em pavorosa,
Todos querem a sua atenção.
Quem fica indiferente,
Com esse mulherão?

Ela é a nossa estrela
Estrela do cine Din2a
Quase todas as noites
Ela vem nos encantar.

Portanto...

Quando forem ao cinema
E Jennifer Love Hewitt aparecer
Você vai lembrar de Pollyana,
Mesmo sem você querer.

By Guaracy Clementino.

SOU O NAMORADO DA LUA

O que só me vê passar
Indo e vindo pela rua,
Nem deve desconfiar,
Sou o namorado da lua.

Daquela brancura linda
Dos olhos da cor de frio...
Como é grande essa tristeza
Dessa distância ao vazio.

Para deleite da vida
Eu fico a imaginar;
Como será se um dia,
Ela resolve me olhar?

E me enxergar como eu a vejo
Tão bela e tão imensa
E sentir isso q’eu sinto
Dessa forma tão intensa.

Sou namorado da lua
Descobri o verso oculto,
De tanto amar você,
Crie esse belo culto.

De te rezar em poemas
Toda noite meu amor,
Fico-te escrevendo versos
Em frente ao computador.

E são rimas e mais rimas
Tudo tem que encaixar,
Na tua beleza de lua
Que vejo com o meu olhar.

Teu sorriso, o teu jeito,
A tua forma de ser...
Será que um dia a lua,
Vem aqui para me ver?

By
Guaracy Clementino
.

sábado, 2 de maio de 2009


BRASILIA 49

Olha ela!
Aqui no planalto central.
Essa é a minha Brasília,
Um belo cartão postal.

Olha ela!
49 de idade.
Não há céu mais lindo,
Do que o dessa cidade.

Olha ela!
5.802 Km² de pura beleza.
É o ser humano,
A sua maior riqueza.

Olha ela!
Com a sua geometria.
Misticismo, arte, amor e fé...
Essa cidade irradia.

Olha ela!
Sonho do encantado
Essa é a morena
Mais bonita do cerrado.

Olha ela!
Poderosa senhora.
Longe daqui,
Até o sorriso chora.

Olha ela!
De esplanada nua.
O poder que tem essa cidade,
É a vontade da rua.

Olha ela!
Nos traços do Oscar.
Parece mais uma musa,
Aos poetas enfeitiçar.

Olha ela!
Com suas asas de avião
Foi feita perfeita,
Cidade do meu coração.


By
Guaracy Clementino.



NUNCA MAIS TE DIGO ADEUS

A minha maneira
Estou indo muito bem.
Já não fico mais te esperando,
Pensando que você vem.

Levaste a minha vida
Quando resolveste ir,
Agora sem você,
Não consigo mais seguir.

Nunca mais te digo adeus
Não quero saber de você,
Vou amarrar meu sentimento
Até quando ele morrer.

Se você quer ser feliz,
Seja feliz então!
Mesmo sabendo que deixou aos pedaços
O meu pobre coração.

Vá cuidar da sua vida!
Deixe-me aqui calado
Tu ainda vai ver alguém que me ama
Caminhando ao meu lado.

Mesmo vendo pedaços de mim
Espalhados pelo chão,
Vou juntar os meus caquinhos
E dar adeus à solidão.

Não aceito mais viver
Nessa crise emocional,
Vou agir e viver
Como uma pessoa normal.

Você nunca entendeu
Esse meu jeito de te querer,
Mal me quer e bem me quer
É o que eu sinto por você

Cansei de ficar mendigando;
Teu carinho, o teu amor...
Vou por um fim
Nisso tudo que ficou.

By
Guaracy Clementino.

segunda-feira, 9 de março de 2009


DANI É MUITO GUERREIRA


Dani,

Dane-se quem disse;
Que você não era capaz,
Na vida nosso destino,
É mesmo a gente quem faz.

Dane-se o senhor da paixão,
O coração ocupado...
Ficar sozinha por um tempo,
É reconstruir o que nos foi quebrado.

Danem-se as horas
E as noites mal dormidas...
Escreves a partir de hoje,
Nova página em tua vida.

Dança na chuva se preciso,
Bota teu bloco na rua...
Quero gostar de ti
Daqui, até a lua.

Abra seu sorriso lindo
Como asas de beija-flor,
E seu coração estará pronto
Para viver um novo amor.

Dane-se o agora
Que dói como ferida viva
Seja a Dani de sempre!
Uma verdadeira Diva.

Encantas com a tua cor
Com o teu jeito de olhar...
Bobo é quem te teve
E deixou-te escapar.

Dane-se tudo
Só não dane-se esse teu ser
Que aprendi aos poucos;
Eis uma pessoa linda,
Podes crêr!

By
Guaracy Clementino
.

sexta-feira, 6 de março de 2009


COISAS A SEREM DITAS A NÓS, POR NÓS.

Tem gente que morre jovem
Quando meio sem saber;
Escolhe o caminho errado,
Pra na vida percorrer.

E perde oportunidades,
Motivos pra ser feliz...
E vive uma vida vazia,
Tornando-se tão infeliz.

Existem muitas pessoas
Morrendo aos 20 anos de idade,
Mas que só são enterradas,
Aos 80, na verdade.

Tem gente demais passando pela vida
Sem enxergar o valor,
Dessas coisas tão simples
Escondidinhas no amor.

Amor ao diferente
A quem não sabe valorar,
O sorriso de uma criança
Que sorrir com o olhar.

O pulo desajeitado do gato
A algazarra do cachorro,
O canto do passarinho
A pluralidade do povo.

Tem tanta gente com problemas,
E o que fazemos nós?
Fazemos de conta que não vemos,
Calamos a nossa voz.

Dizemos pras pessoas
O que gostaríamos de ouvir,
E vamos inventado
Novos modos de agir.

A vida só tem valor
Com o valor do TER,
(E se não temos),
Ficamos tão infelizes
Que passamos a sofrer.

By
Guaracy Clementino
.

POEMA DE ARACAJÚ.

Na pousada dos corais,
Deitado em baixo da figueira;
Um Sartre aquecendo a mente...
É bom ficar de bobeira.

Alimentando a alma
Com a beleza do mar,
Aracajú é uma cidade,
A qual, pretendo voltar.

Na praia dos Náufragos,
Na barraca Paraty;
Ainda eu volto lá
Pra olhar o mar com ti.

Na barraca do Baiano
Vamos comer guaiamum,
E se os caranguejos sumirem,
Seremos entre os culpados, mais um.

Vamos ao Show do Jota Quest
Lá na orla de Atalaia
Eu visto as minhas rimas
Você faz poemas de saia.

Vamos brincar de estátuas?
Eu quero ser um Juscelino.
Vou fazer outra Brasília
Lá no sertão nordestino.

E se você me xingar
De poeta de uma rima só,
Eu não vou te levar
No estreito de Xingo.


By
Guaracy Clementino

MEU CORAÇÃO DE BRASILIA


Gosto tanto de ti Brasília!
Mesmo que lá de longe digam:
“Que aqui é o cú do mundo”,
Nem por um segundo,
Eu sairia pelos fundos.

As palavras,
São gastas e pouca
Para escrever no papel
O que não te digo com a boca.

Tu tens braços de catedrais,
Tens olhos de avião...
Eis uma esplanada inteira,
Dentro do meu coração.

Capital da esperança
Bem no planalto central,
Gosto de você Brasília,
De janeiro ao natal.

Escrevo frases com os olhos
De puro encantamento,
Essa cidade tão linda,
É mesmo um monumento.

Tem gente de toda parte
Povo bom, trabalhador...
Mas há aquelas figuras
Que te fazem um horror.

Mãe de tantos ladrões,
Viúva da cidadania
“Tudo termina em pizza”,
Isso vai mudar um dia!

Todos aqui somos muitos
Brasileiros a sonhar
Que a paz do universo
Nasça no Paranoá.

By
Guaracy Clementino.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


PARA FERNANDA SORRIR.

Meiga, bela, um pouco triste,
Com um certo jeito de olhar...
Quem foi que nunca parou,
Pra ver Fernanda passar?

Mas ela é uma pessoa,
Bem pra lá de especial;
Ela nasceu justamente,
Numa noite de natal.

É um presente divino
Do nosso bom criador,
Uma pessoa tão linda
Espalhadora do amor.

Amor... Tão em falta hoje em dia
Nesses tempos de incerteza
Conhecer pessoas como você
É conhecer a beleza.

Beleza de ser humano
De coração tão puro,
Alguém que nos faz acreditar,
Que há salvação pro futuro.

Te vejo com olhos de Sarah,
De uma coisa verdadeira,
Você é mesmo um encanto
Nessa vida tão ligeira.

Seja feliz Fernandinha!
Faço o mundo girar!
Você pode ser o que quiser,
Só basta acreditar.

By
Guaracy Clementino

POEMA SAMBA CANÇÃO

Meu mundo caiu,
Não eu!
Só não se levanta nessa vida,
Quem já morreu.

Não guardo em mim
Minhas dores,
Faço delas canções,
Canções de amores.

Ouça,
O que diz seu coração!
Porque mesmo com outro alguém,
Vais morar com a solidão.

“Toda a minha razão
De existir e de viver”
É uma coisa chamada amor;
Que um dia, senti por você.

Mas não tenha pena de mim!
Não é o meu fim.
Porque mesmo aos pedaços,
Eu sei cuidar de mim.

Vou cair, vou levantar,
Quantas vezes for preciso.
Não se vive todos os dias,
Uma vida no paraíso.

Os tempos perdidos
Eu não volto pra buscar,
Deixe-os lá guardados
Onde ninguém pode encontrar.

By
Guaracy Clementino.
(Para Maysa e a sua dor)

AS PRAIAS DE NOSSAS VIDAS

Uma onda em João Pessoa
Banhou pela primeira vez,
A minha história e a tua,
Essa que o destino fez.

Será que o mar é o culpado,
Por temperar o nosso amor?
Salgando a nossa história,
Pra preservar seu valor?

Uma onda em Fortaleza
Banhou só você e eu,
Depois voltou para o mar...
Na imensidão se perdeu.

Será que irá voltar,
Na praia do Arpoador?
E em suas areias brancas jogar,
A nossa história de amor?

Uma onda em Aracajú
Banhou só eu e você,
Depois voltou para o mar
Para nunca mais se ver.

O que será que levou,
Essa onda de nós dois?
Será que irá devolver,
Em algum tempo depois?

Por onde andará a onda,
Que insiste em nos molhar?
Será que em todos os Dezembros,
Iremos lhe encontrar?

Há uma onda em mim
Que nunca irá morrer,
É uma paixão portuguesa
Pelo mar que há em você.

By
Guaracy Clementino.
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