segunda-feira, 3 de setembro de 2007


A LUA NO CÉU DA BOCA DE ANNA.

Hoje chegou
Um e-mail bacana,
Foi um e-mail lindo
Da minha querida ANNA.

Dizia: você viu,
A lua lá fora?
Tá tão bonita,
Vê lá se não chora!

Choro não, ANNINHA.
A lua é minha amiga,
Meu regente também.
Até porque pra chorar,
Lágrimas, não tem.

Mas tá linda, sim.
Lembrou-me você
Que é tão bonita
E vive a se esconder.

Com fases que vêm
Com fases que vão...
E sabes como ninguém,
Se esconder do coração.

Dizem que a lua é ingrata
Coisa de poeta amando,
A lua é uma ANNA PAULA
Aos pouco se revelando.

Se esconde e aparece
Vira prece, poesia...
É a claridade dos olhos
A lua que ilumina o dia.

E eu...
Sou o sol sem brilho
Perdido na escuridão
Durmo com um anjo torto
Pegado em minha mão.

Mas, ANNA você é linda.
Como a lua lá no céu,
Se tu não fosses minha amiga,
A vida seria cruel.

By
Guaracy

TOXIMPATIA

Há uma parte de nós
Que é tão desconhecida
Que parece que vivemos
Nessa vida...Outras vidas.

Temos a “CABRA SECRETA”
Como disse: Elizabeth Hilts.
Escritora americana.
Temos uma pessoa ruim e,
Uma outra pessoa, bacana.

Somos uma coisa dual
Com tendências para o bem
E afinidades com o mal.

Cada um de nós sabe ser;
O bandido e o herói,
O gato que come
E o rato que rói.

Somos a tia fatal

Com um cigarro na mão
Um Martini noutra
E uma bronca na ponta da língua
Para quem dorme de touca.

A gente diz o que pensa
E pensa o que diz,
E brincando de sofrer,
Aprende a ser feliz.

Damos nomes aos bois
Chamamos inimigas de vacas
Cortamos a línguas dos vizinhos
Rasgamos o verbo a facas.

Estamos sempre em contradição
Fazendo aquilo que recriminávamos
E se alguém faz algum comentário;
Mandamos as favas.

Entramos em becos
Sem saída sentimental,
Escrevemos com as lágrimas;
A vida em água e sal.

Aprendemos a dizer sim
Quando queria dizer não,
Somos eternos escravos;
Entre o bem e a razão.

By
Guaracy

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