quinta-feira, 20 de setembro de 2007


TEM JEITO NÃO!

Eu já perdi meu juízo
Tentando entender,
Como essa corja de bandidos
Conseguem se reeleger.

E fica minha Brasília
(essa sim, a oficial);
Estampando as manchetes
Espalhadas no jornal.

Parecemos elefantes
Amarados em roseira,
Quando chega a eleição
Damos aquela caganeira.

Trazemos defuntos de volta,
Elegemos coitadinho...
Depois ficamos perdidos
Procurando o caminho.

“Vamos celebrar a estupidez do povo”
Nosso país, que não é nosso, não!
Parece que o Brasil é agora;
Dos Rorizes, Renans e de ladrão.

Mas se impera no Brasil
Essa corja de assaltantes,
É que os Brasileiros
Não somos mais como dantes.

Que enfrentávamos o exército
Para a democracia vingar,
Agora essa democracia,
Precisa se “cidadanizar”.

É por isso que eu digo:
Vamos aprender a lição,
Varrer da nossa política
Todo tipo de ladrão!

By
Guaracy Clementino.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007


A LUA NO CÉU DA BOCA DE ANNA.

Hoje chegou
Um e-mail bacana,
Foi um e-mail lindo
Da minha querida ANNA.

Dizia: você viu,
A lua lá fora?
Tá tão bonita,
Vê lá se não chora!

Choro não, ANNINHA.
A lua é minha amiga,
Meu regente também.
Até porque pra chorar,
Lágrimas, não tem.

Mas tá linda, sim.
Lembrou-me você
Que é tão bonita
E vive a se esconder.

Com fases que vêm
Com fases que vão...
E sabes como ninguém,
Se esconder do coração.

Dizem que a lua é ingrata
Coisa de poeta amando,
A lua é uma ANNA PAULA
Aos pouco se revelando.

Se esconde e aparece
Vira prece, poesia...
É a claridade dos olhos
A lua que ilumina o dia.

E eu...
Sou o sol sem brilho
Perdido na escuridão
Durmo com um anjo torto
Pegado em minha mão.

Mas, ANNA você é linda.
Como a lua lá no céu,
Se tu não fosses minha amiga,
A vida seria cruel.

By
Guaracy

TOXIMPATIA

Há uma parte de nós
Que é tão desconhecida
Que parece que vivemos
Nessa vida...Outras vidas.

Temos a “CABRA SECRETA”
Como disse: Elizabeth Hilts.
Escritora americana.
Temos uma pessoa ruim e,
Uma outra pessoa, bacana.

Somos uma coisa dual
Com tendências para o bem
E afinidades com o mal.

Cada um de nós sabe ser;
O bandido e o herói,
O gato que come
E o rato que rói.

Somos a tia fatal

Com um cigarro na mão
Um Martini noutra
E uma bronca na ponta da língua
Para quem dorme de touca.

A gente diz o que pensa
E pensa o que diz,
E brincando de sofrer,
Aprende a ser feliz.

Damos nomes aos bois
Chamamos inimigas de vacas
Cortamos a línguas dos vizinhos
Rasgamos o verbo a facas.

Estamos sempre em contradição
Fazendo aquilo que recriminávamos
E se alguém faz algum comentário;
Mandamos as favas.

Entramos em becos
Sem saída sentimental,
Escrevemos com as lágrimas;
A vida em água e sal.

Aprendemos a dizer sim
Quando queria dizer não,
Somos eternos escravos;
Entre o bem e a razão.

By
Guaracy

sábado, 1 de setembro de 2007


VAMOS CELEBRAR

Vamos celebrar a vida!
Fazer vibrar o coração,
Vamos dizer olá a um estranho
Pegar sorrisos com a mão.

Vamos cantar para os pássaros
Bebericar as flores,
Vamos infestara a vida
Com as coisas dos amores.

Vamos viver o agora
O amanhã é só amanhã
Não vamos perder mais tempo
Sonhando com coisas vã.

Vamos fuxicar com os amigos
Dar uma volta na praça
Lavar a louça da pia
Achar pessoas sérias, uma graça.

Vamos caminhar um pouco
Sem rumo e sem direção
Exercitar a simpatia
Que temos no coração.

Vamos viver coisas pequenas
Coisa grande vem e passa.
E o que causa frustrações,
Deixa a vida sem graça.

Vamos viver as miudezas:
Os sorrisos, os abraços...
Vamos mandar os problemas
Dá uma volta no espaço.

Vamos!

BY
Guaracy

FIM DE CASO

Acabou. E agora?
Quem ira saber
Porque você chora?

Seu coração feito em pedaços
Como uma louça partida,
Alguém lhe roubou o que havia
De mais precioso na vida:

À vontade de sorrir,
O colorido do olhar...
Alguém levou tudo isso
E te deixou a chorar.

Você teme o vazio,
Essa vontade de morte.
Se sente tão infeliz,
Não acredita na sorte.

Você lamenta a perda
De alguém Q’nera teu
Agora vive a vida
Como alguém que já morreu.

Reconstrua sua vida!
Refaça-se novamente!
Encontre nas coisas simples
Essa alegria ausente.

Vença a solidão,
Essa amiga cruel!
Saibas que a tristeza,
Não leva ninguém p’ro céu.

Aprenda a perder!
E a perdoa-se, também,
Porque tá certo o ditado:
Ninguém é mesmo...
De ninguém.

By
Guaracy
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