sexta-feira, 13 de julho de 2007


ETCÉTERA

Às vezes a vida me faz sentir,
Como se estivesse sentindo;
A “SINDROME DO BONECO DE VITRINE”.

Sabe quando você pára em frente a uma vitrine,
E fica olhando aquela roupa
Sem pouco se importar com o boneco
Que a está vestindo?

Pois, às vezes a vida me faz sentir assim.

Parece que viramos vítimas de um alheamento absurdo,
E dentro de cada um de nós, há um sentimento de insignificância;
Muito grande.
Se não vejamos: Se uma pessoa qualquer ficar parada bem no meio de uma rua
Movimentada de uma cidade desconhecida onde ninguém a conheça,
Você acha que alguém vai parar para falar com essa pessoa?

Pense!

Ali. Parado. Você pode observar as pessoas dentro dos seus carros;
Imóveis como bonecos que são levados de um lado para o outro
Pelas máquinas da modernidade.
Elas parecem ou não parecem manequins de vitrine?

Já não andamos mais a pé, não conversamos mais com os vizinhos,
Não voltamos mais tarde da noite andando devagarinho pelas ruas olhando a lua,
Já não falamos mais com desconhecidos (temos até medo deles), já não mais somos
Amigáveis...

É estranho como as cidades têm os seus males.

Talvez você nem perceba essa cena,
Afinal, ela se tornou tão banal como os crimes políticos praticados em Brasília.

Acho que estamos fazendo da vida algo insuportável.
Algo que está nos tornando pessoas hipócritas e sem uma alma para alimentar.

Acreditamos em tudo e em todos. E geralmente somos lesados.
Somos os bonecos de vitrine que se vestem iguais, que comem os mesmos McDonald's, que vê a mesma novela, que usa o mesmo sabão em pó e que se acham bem diferentes.

Estamos dizimando o bom senso e enterrando a razão nos quintais da ignorância.

Onde está a nossa individualidade?
Cadê o cada um por si?
O que será o diferente hoje em dia?

Pense!

É por isso; que fico aqui parado. Como se fosse um boneco de vitrine,
Observando a vida e os seus viventes.

By
Guaracy.

quinta-feira, 5 de julho de 2007


QUANDO OS ANJOS DIZEM
ADEUS.


Emanuel é... Conosco está Deus.
Assim diz a etimologia,
Mas como explicar a morte,
Essa senhora tão fria?

Êi, Emanuel!
Por que fostes tão cedo,
Bordar mais uma estrela
Na imensidão do céu?

Vós fostes o carinho
Que trouxe felicidade,
Fruto da árvore do amor
Que nasce com a amizade.

Tu foste à luz
Que iluminou nosso olhar,
Mas que agora é uma estrela
Que vive no céu a brilhar.

Tu foste fã dos heróis
Do BATMAN em especial,
Eu também sou um Batmaniaco,
Que coincidência legal.

Fostes, presente de Deus”.
“Garoto assim sem igual...”
Nas palavras da tua mãe,
Você será imortal.

Jóia...
Que brilhou do sorriso.
De nove meses de espera.
Mas que partiu aos 4 anos.
Por que não vivestes mais cem?
Voltar atrás... Quem dera!


By
Guaracy


“É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser...”
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